A maneira como a fisiologia humana responde é idêntica. O mesmo genoma em ambientes opostos. Eles eram nômades enquanto havia comida, sabe?! A agricultura era ausente: buscavam alimentos à luz do sol: caça-coleta-pesca e muitas vezes (para não dizer sempre) em jejum! À noite, dormiam. Não comiam desesperados como nós fazemos. No verão o dia era mais longo e a oferta de alimentos crescia. Comiam mais e absorviam mais para ter estoque no período de estiagem. No inverno o dia era mais curto e a disponibilidade de alimentos era menor. Usavam as reservas que faziam no verão. Com o passar dos anos tudo mudou. Estas ofertas alimentares são industrializadas e compramos a hora que queremos (guloseimas que não são alimentos). Mesmo com a civilização, mulheres trabalhando, domesticação dos animais, praticidade na aquisição de alimentos, indústria alimentícia investindo em marketing nos fazendo acreditar que fit/light/diet/zero, barrinhas de cereais e bolachinhas integrais são mais saudáveis do que torresmo, manteiga e banha de porco (só que nunca!)... nossos genes são os mesmos. Comemos pela oferta e armazenamos muito mais como se estivéssemos na mesma época. Comemos para acalentar a alma, resolver problemas dentro de nós, reduzir angústias e preocupações, comemorar datas e, especialmente, por ansiedade. E um fato certo é que nossos ancestrais não realizavam três refeições diárias. Nunca comiam a cada 3 horas como fomos ensinados! E hoje não existem mais períodos de estiagem. Não vamos à caça. Subimos escadas rolantes. Passamos 90% do dia sentados. Se treinamos 1h já nos achamos atletas e isso é apenas obrigação! Nem sempre este período nos faz ativos diante do que fomos programados para fazer. Pular, pedalar, caminhar, empurrar e puxar barras de ferro… são habilidades que podemos fazer sim, mas principalmente, fazer cada vez com mais excelência e evolução. Comece HOJE! Mire o alvo e vai! Chegou nele? Trace a próxima meta.